David Mesquita "Quero fazer teatro para toda a vida"
David Mesquita. O Pulga dos Morangos com Açúcar 5 estreia amanhã uma peça destinada ao mais exigente dos públicos: as crianças. Isto enquanto batalha o regresso à TV.
Amanhã estreia a peça infantil Um Beijo de Sal com Vento, no Auditório Carlos Paredes. Diz-se que as crianças são o mais exigente e honesto dos públicos. Está preparado para tal?
Sim, estou muito bem preparado, pois não é a primeira vez que represento para crianças, e é verdade que são o público mais sincero. Este é um espectáculo muito mágico e poético, não só para crianças mas também para adultos.
A peça combina teatro, música e dança. Em qual destas vertentes se revê mais? Qual foi a mais difícil de trabalhar?
Como um actor completo que tento ser, revejo-me em todas as vertentes . Porém é bem mais complicado assim porque, para além de decorar texto é necessário decorar muitas coreografias e como se costuma dizer é preciso decorar tudo e depois esquecer tudo de novo para a cena fluir com sentimento.
Como está a ser a experiência de contracenar com a Anabela Faustino?
Está a ser muito positivo, ela é uma profissional, sabe bem trabalhar com pessoas com quem podemos contar. Como disse o encenador, somos os dois muito generosos em palco um para o outro e isso é muito importante.
Quais são as recordações mais gratas que guarda dos tempos de Morangos com Açúcar? A experiência em geral, os amigos que fiz, muitos amigos que não vou esquecer. Aproveito para deixar um beijo a todos os amigos que ganhei (técnicos, actores e membros da produção) durante as filmagens de mais de um ano... éramos uma família. É curioso lembrar que recentemente fiz uma visita ao estúdio Plural e senti uma nostalgia e uma saudade enorme... muitos momentos importantes passei na companhia de toda aquela gente, que guardo com tanta estima. No entanto, espero que com a ajuda da Global Models, a agência que me apoia e representa, seja mais fácil voltar ao pequeno ecrã.
Que balanço faz da sua participação no primeiro reality show virtual?
Ui... esta é a palavra que me ocorre. Foi uma experiên- cia atribulada. Corri Portugal inteiro, muitas horas sem dormir, muita diversão. Foi uma experiência diferente. Aproveitei para dar lugar ao meu lado criativo e fazer algo que adoro que é dialogar com pessoas.
O texto da peça diz que «os sonhos não podem morrer». No seu caso, que projectos gostaria de realizar a curto/médio prazo?
O meu sonho dentro da minha profissão é conseguir viver só dela. Gostaria de ter mais projectos em televisão, adoro o ritmo de trabalho; quero fazer teatro para toda a vida e dar tudo o que sou e que tenho para esta arte, que faz parte de mim de corpo e alma. Como tal, este é um sonho que nunca vou deixar morrer, pois é o que realmente me faz sentir completo.
Fonte Jornal Destak