Afinal a vilã dos Morangos Com Açúcar na vida real é uma rapariga muito divertida, cheia de sonhos e que adora aventuras. Fica a conhecer um pouco melhor a Inês, que ao contrário da Rita, tem um sorriso fácil!
Como é para ti interpretares uma personagem com uma personalidade mimada e convencida?
É um desafio enorme, mas divirto-me imenso com a Rita.
Na tua opinião consideras que ela é genuinamente má?
Não acho que a Rita seja genuinamente má, acho que ela é apenas muito carente e insegura.
Achas que a Rita vai ser assim para sempre ou algo a fará mudar?
Eu acho que é possível que ela seja assim para sempre, mas gostava que ela mudasse, talvez um grande amor no caminho dela pudesse despertar tal mudança, mas nas histórias há sempre vilões, por isso duvido que ela mude realmente.
Qual é para ti o grande desafio de fazeres esta personagem?
O maior desafio sem dúvida é o facto da Rita ser tão diferente de mim em tudo. Eu própria me sinto diferente quando estou na personagem. Interpretar a Rita é lidar com energias muito negativas e eu sou uma pessoa muito positiva. Quando saio para um dia de trabalho sinto-me muito sugada e cansada. Quando recebi o papel entrei em pânico porque tudo nela é realmente um desafio para mim, pois tenho de ter um maior sentido de observação nas pessoas à minha volta, pessoas que eventualmente tenham comportamentos parecidos com os da Rita, porque não encontro nada meu que tenha a ver com ela, então todos os sentimentos e situações são novos.
Sentes que na rua as pessoas não gostam da Rita? Como lidas com isso?
A verdade é que não ando muito na rua, pelo menos não ando nos locais onde essas situações seriam mais propícias. Como tenho carro e sou completamente dependente e viciada nele, acabo por andar muito menos tempo na rua. Sinto sobretudo que as pessoas têm muita curiosidade em ver se sou parecida com a Rita, se a minha personalidade é realmente o que aparece na televisão e claro que oiço comentários e piadinhas sobre as coisas que faço à Margarida mas no geral as pessoas até me tratam bem, o que me deixa na dúvida se na série serei realmente convincente na minha maldade … (risos)
Tens dupla nacionalidade: portuguesa e espanhola. Tens influências da cultura espanhola? Quais?
Sim muitas, a minha mãe é de Barcelona e o meu pai português, eu nasci lá mas a minha vida sempre foi cá, no entanto toda a família do lado da minha mãe vive em Espanha e sou muito ligada a eles, além disso também tenho lá amigos. Não acho que a cultura espanhola seja muito diferente da portuguesa e por isso não saiba enumerar muito bem que influências espanholas são as mais evidentes em minha casa, mas acho que se vos disser que a minha mãe está em Portugal há mais de 25 anos e não consegue falar português ( fala ‘portinhol’, lingua que ela própria inventou) já chega para provar que a minha casa é multicultural!
Tiraste Gestão, mas tens apetência e formação artística e da comunicação. Afinal qual é a tua vocação?
Qual é a minha vocação é uma pergunta que faço a mim mesma todos os dias, mas passa seguramente pela área das artes e da comunicação. Gestão foi apenas uma segurança que quis dar à minha vida, um ‘plano B’ caso a vida não seja sempre generosa comigo. É um curso bom que nunca me vai ser indispensável pois nem que use os conhecimentos que adquiri apenas na gestão da minha carreira já valeu a pena o esforço.
Qual é o teu sonho a nível profissional?
Sonhos? Sou a rainha dos sonhos! (risos) Há tantas coisas que gosto de fazer e que sinto grande interesse, isso sim ligado à área das artes e da comunicação de certeza. Adoro a interacção com pessoas e o facto de ter um trabalho que não passe por estar dentro de uma sala das 9h às 17h todos os dias. Se pudesse mesmo fazer tudo aquilo que eu quisesse na vida sem dúvida que o meu sonho era vingar como actriz de cinema e fazer teatro sempre que me apetecesse. Adorava ter uma carreira internacional embora tenha a noção de que não é tão simples quanto apenas querer. Também tenho outras áreas de interesse que espero um dia ter a oportunidade de exprimentar como por exemplo a área de apresentação de programas de entertenimento.
Fizeste o Erasmus em Roma. O que representou essa experiência para ti? Que recordações guardas?
Erasmus para mim foi provavelmente a maior aventura da minha curta vida! (risos). Foi simplesmente perfeito, pois fui para a minha cidade perfeita. Sempre foi um grande sonho viver em Roma, pelo menos seis meses, e posso dizer que tudo o que é de lá me fascina. Sem dúvida que me tornei muito mais independente e responsável, e pude valorizar alguns privilégios que tenho na vida e que no dia-a-dia não nos apercebemos da sorte que temos. Foi também uma experiência única a nível de amizades porque vivia com mais cinco pessoas e é fascinante como foi possível termos vivido cinco miúdas numa casa sem nunca ter havido realmente uma guerra ou discussão mais complicada. Hoje em dia elas são pessoas muito importantes na minha vida, como se fossem minhas irmãs. De recordações guardo tudo, os sítios, as pessoas, os passeios, as visitas… Lembro-me muitas vezes de Roma e é impossível não pôr um sorriso na cara, mas as viagens que fiz durante esses seis meses quer em Roma, quer pela Europa são sem dúvida a melhor recordação que guardo da minha experiência “erasmica”!
A Inês Folque em poucas palavras
Signo: Peixes
Livro: Tantos, tantos, o último: “O Impacto”.
Filme: Só um?? “The Pursuit of Happyness,” I am sam …
Lema de vida: Life is Today
Viagens: Por fazer: Índia; Feita: Paris.
Cor: Azul.
Sabor: Pralinés
Mania: Ando sempre com uma garrafa Sigg com água e um termo do Starbucks com chá para todo o lado.
Peça de roupa “Vestidos”